Você já ouviu falar em automação hospitalar? E em saúde digital? Quer entender mais sobre esses temas? Neste post, nós da LISDAT vamos te explicar melhor sobre esses assuntos que estão revolucionando a forma como cuidamos da nossa saúde. 

Sejam bem-vindos ao nosso blog!

Vamos começar entendendo o que exatamente é saúde digital, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que define a saúde digital como sendo o uso de tecnologias de informação e comunicação para melhorar a saúde e o bem-estar dos indivíduos, assim como as áreas relacionadas, abrangendo desde a prestação de serviços até a educação e pesquisa. Como exemplo, temos aplicativos para monitoramento de saúde até sistemas de registros eletrônicos de pacientes em hospitais.

Nas últimas décadas, acompanhando a chamada Revolução Industrial 4.0, tivemos avanços significativos na área da saúde, surgindo a era chamada de Saúde 4.0, que é caracterizada pela integração de tecnologias como a inteligência artificial e a telemedicina para fornecer cuidados de saúde mais eficientes e acessíveis.  É nesse contexto que se dá a saúde digital, ou seja, o emprego de tecnologias digitais em busca de melhores resultados na assistência em saúde.

Você consegue imaginar consultas médicas realizadas remotamente via vídeo chamada, algoritmos de IA analisando conjuntos de dados para diagnosticar doenças com maior precisão e dispositivos vestíveis, como um relógio, monitorando constantemente os sinais vitais dos pacientes? Pois é, essas são apenas algumas das inovações que a Saúde 4.0 nos trouxe!

Como a evolução não para por aí, estamos agora entrando na transição para a era da Saúde 5.0, que se concentra na personalização avançada dos tratamentos. Nessa fase, os cuidados de saúde são adaptados às necessidades individuais de cada paciente, levando em consideração não apenas seus sintomas, mas também seu perfil genético e estilo de vida.

Um exemplo dessa abordagem é a medicina genômica, que estuda o DNA de uma pessoa para entender melhor sua predisposição a certas doenças e personalizar os tratamentos de acordo com o perfil individual. Um caso famoso dessa ideia, é o da Angelina Jolie, que optou por uma mastectomia preventiva após descobrir, através de testes genéticos, que tinha uma alta probabilidade de desenvolver câncer de mama.

Agora que já entendemos melhor o que é saúde digital e Saúde 4.0 e suas contribuições, vamos começar a entender o que é exatamente a automação hospitalar e como ela se diferencia da saúde digital.

Embora estejam muito relacionadas, a saúde digital se concentra no tratamento e no cuidado com o paciente, enquanto a automação hospitalar vai além, automatizando processos e procedimentos dentro das instituições de saúde mesmo sem estar diretamente ligada à saúde do paciente. Para você entender mais, trouxemos aqui alguns exemplos que refletem bem os benefícios da automação hospitalar. Leia mais a seguir:

  • Cadeia logística de medicamentos:  imagine um sistema automatizado que rastreia cada medicamento desde o momento em que chega ao hospital até o momento em que é administrado ao paciente? A automação hospitalar nos traz isso, não apenas reduzindo o risco de erros de medicação, mas também garante que os medicamentos certos estejam disponíveis quando e onde são necessários.
  • Controle de Estoque: a automação hospitalar permite um controle de estoque em tempo real, eliminando a necessidade de contagens manuais demoradas e propensas a erros. Isso não apenas reduz o desperdício de medicamentos, mas também garante que os suprimentos estejam sempre disponíveis, evitando atrasos no atendimento aos pacientes.
  • Redução de Custos com RH e Racionalização do Trabalho: ao automatizar tarefas repetitivas e demoradas, como a distribuição de medicamentos e insumos, os hospitais podem liberar seus funcionários para se concentrarem em outras tarefas como o atendimento direto aos pacientes. 

Ainda não te convencemos? Aqui vai mais um exemplo: o dispensário automático de medicamentos e insumos. Esse sistema utiliza armários automatizados e até robôs para armazenar, selecionar e dispensar medicamentos de forma rápida e precisa, sem a necessidade de intervenção humana, reduzindo os erros de medicação e permitindo que os farmacêuticos e enfermeiros dediquem mais tempo ao cuidado direto dos pacientes.

Mas é importante lembrar que a automação não se restringe à utilização de equipamentos e tecnologias, ela envolve até mesmo uma mudança de cultura e a adoção de processos adequados a essa nova lógica de funcionamento.

E aí? Curtiu esse post? Então compartilhe nas suas redes sociais e mostre para os seus amigos que você está por dentro da saúde digital! 

Você também pode ouvir este episódio no podcast Saúde Lisdat.

E não se esqueça de acompanhar o blog lisdat.uff para se manter informado sobre saúde e tecnologia. 

Não deixe de seguir o @lisdat.uff no Instagram para acompanhar as novidades!

Agradecimento: Paloma Brasil, que nos apresentou o tema no Lisdat Talks de 02/05/2024.

Referências:

https://www.linkedin.com/pulse/o-que-%C3%A9-sa%C3%BAde-digital-andr%C3%A9-luiz-villas-b%C3%B4as-e-silva-mklvf

https://blog.intelectah.com.br/automacao-hospitalar-conheca-os-beneficios-para-a-area-da-saude/

https://www.saudebusiness.com/gestao/burocracia-hospitalar-como-ia-pode-transformar-o-atendimento

https://portaltelemedicina.com.br/

https://medicalway.com.br/blog/automacao-de-processos-em-hospitais/

Skip to content